amanhecer

domingo, 13 de maio de 2012

Bom dia meu amor, primeiro me desculpe por não acordar ao seu lado, hoje tive que sair mais cedo, resolver uns assuntos no centro... se estiver lendo isso é sinal que não consegui voltar a tempo. Que droga. Sei que não é a mesma coisa, mas estou com o celular, se quiser me ligar agora, pode ligar viu? Se eu não atender é porque estou sem sinal, essa nossa operadora de celular é ótima nos gastos mas fica devendo no sinal né?! Aff. Não se preocupa com o almoço nem nada do tipo, vamos almoçar fora hoje... não se importe com o dinheiro, a gente sai correndo e tudo certo ok?! hahahaha

A verdade é que, enquanto escrevo essa carta/bilhete eu te vejo dormir, tão serena, tão tranquila, com um sorriso tão lindo, uma aura tão viva e brilhante... tão diferente daquela que eu vi aquele dia no seu trabalho. Me sinto bem em saber que fui eu o responsavel disso. Eu fico feliz em te fazer feliz, shiu, sei que vai balbuciar qualquer coisa agora. Quieta, continua lendo/me ouvindo, só por enquanto, pode ser?! Ótimo.

A verdade é que eu fiquei imensamente feliz com seu pedido, sério, se na hora eu ficar sem chão foi porque me pegou de surpresa. É a realização de um sonho sabia? Até estava comentando dia desses com nossa prima coisas completamente viajantes, como os detalhes do casamento que teria/terá que ser numa igreja com orgão (aquele tipo gótico) pra minha entrada triunfal, pra sua entrada triunfal, pra nossa saída triunfal.

Já deve ter percebido, mas estou sem unhas. Culpa sua ok?! Ando roendo tanto as unhas que, quando dou por mim, eu já estou roendo a carne rs.

Fica na cama até eu chegar, vou adorar chegar e te ver ainda meio dormindo, entrar de mansinho por baixo das cobertas e te ver acordar de novo.

Te amo meu amor, muito e tanto.

1 comentários:

ઇ‍ઉ disse...

Abri os olhos, estava meio tonta, passei as mãos no rosto afim de me livrar do emaranhado de fios que atrapalhavam a minha visão e no seu lugar, vi um bilhete. Antes de apanhá-lo, dei aquele sorriso de leve, carregado de preguiça e com uma pontinha de desapontamento. (Adoro ler seus bilhetinhos ao acordar, mas adoro ainda mais acordar com seus olhos a me admirar.) Apanhei o papelzinho, desdobrei e tomada de expectativa fui devorando linha atrás de linha. Logo que li o “Bom dia meu amor”, de cara pensei alto “Como não ser amor meu?”.